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Wilson Reis, Carlos Augusto, Jorge Hessen e João Alves |
No dia 20 de janeiro de 1975, estavam reunidos numa pizzaria, na Asa Norte de Brasília, os irmãos Carlos Augusto, Jorge Hessen e Wilson Barbosa, durante a conversa aventou-se a possibilidade da fundação de um centro espírita na cidade de Ceilândia. A ideia surgiu porque à época os companheiros Amaro Raimundo, Jorge Hessen, , Wilson Barbosa e Wilaldo Petroscosk, realizavam, na região, um serviço social de recuperação de barracos junto às muitas famílias carentes, enquanto Carlos Augusto administrava a Casa de Ismael. A sugestão da instituição brotou sob os argumentos de que a construção de um centro espírita na região aproximaria o grupo materialmente dos necessitados e possibilitaria ampliação das tarefas principalmente através da evangelização dos filhos e dos próprios assistidos.
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Edmundo, Geraldo, Luiz, Jorge Hessen, Wilson Reis (agachado) Fabiano Augusto |
Há 39 anos, naquela peculiar reunião, era lançada a semente do PAE e o entusiasmo assumiu o bom ânimo dos três vanguardeiros cristãos, ambos sentindo-se envolvidos pelo auxílio dos Benfeitores. O projeto do trio, portanto, era a semeadura da Verdade Espírita sob os auspícios de Jesus entre os irmãos deserdados. O grupo não dispunha de recursos financeiros para a execução imediata do projeto, em razão disso, Wilson sugeriu que nos aproximássemos de uma instituição já existente, dessa forma poderíamos colaborar com a casa espírita da região, ao mesmo tempo ganharíamos maior experiência; até porque a semente do PAE estava lançada e no momento exato iria germinar com as bênçãos dos Benfeitores.
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D. Miguelina, filhos da D. Ismeria e o Alvaro |
A sugestão foi bem acolhida pelo grupo. Logo após a reunião teve-se notícia sobre a existência do Centro Espírita Boa Árvore. Por essa rzão, Wilson Barbosa e Jorge Hessen se deslocaram da Comunhão Espirita de Brasília, num domingo pela manhã e rumaram para Ceilândia. Chegaram ao C.E Boa Árvore e encontraram o companheiro João Alves da Costa, então presidente da instituição. João ficou bastante animado quando foi-lhe exposto o nosso intuito de ajudá-lo, afirmando que suas preces haviam sido atendidas, pois a casa necessitava de trabalhadores.
Iniciamos em parceria com o “Boa Árvore” a evangelização infantil e palestras para os adultos. Muitos irmãos se uniram ao grupo nesse primeiro momento. Os trabalhadores da primeira hora foram além dos confrades Carlo Augusto, Jorge Hessen, Wilson Barbosa, juntaram ao grupo Eli Machado da Silveira, João Batista Cavalcante Araújo, Glória Maria Andrade Cavalcante Araújo, Aldeci Carvalho de São José, Edmundo Montalvão, Wilaldo Petrocoski dos Santos, Rosângela Rodrigues Melo. O trabalho cresceu e em pouco tempo seria iniciado o serviço de atendimento médico com dois especialistas, que se juntariam ao grupo. E assim novos irmãos foram chegando.
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João Alves |
Jo
Com o crescimento do grupo, sentíamos a necessidade de deixar crescer e florescer a ideia inicial da fundação do PAE. Ficamos mais de dois anos com os irmãos da Ceilândia até decidirmos buscar juntos à Terracap a adquirir um lote para iniciarmos as novas atividades. Fomos convidados a sair do Boa Árvore e passamos a nos reunir da residência da D. Carmelita (ex-caseira) e na residência da Rosângela e por fim nos reunimos no domicílio do irmão Carlos Augusto, em Sobradinho, com a presença de todos os trabalhadores, para enfim, no dia 27 de fevereiro de 1977, fundar o PAE – Posto de Assistência Espírita, nome e sigla sugeridos por Jorge Hessen e aprovado por unanimidade.
A primeira diretoria ficou assim constituída: - Presidente: João Alves da Costa; - Vice-Presidente: Jorge Hessen; - Secretário: Wilson dos Reis Barbosa; - Tesoureiro: Wilaldo Petrocoski dos Santos; - Bibliotecária: Maria da Conceição Paiva Melo; - Conselho Fiscal: Eli Machado da Silveira, Edmundo Montalvão e Amaro Raimundo dos Santos.
Ocupamos a área de 1200 m2, localizada QNM 40, Área Especial 02 – Taguatinga Norte, comprado junto à Terracap por de retrovenda, isto é , era preciso construir os prédios no prazo de no máximo 3 anos. Carlos Augusto, Jorge Hessen, Wilson Barbosa , João Alves e Eli Silveira e Amaro Raimundo elaboraram os projetos arquitetônicos e posteriormente foi iniciada as obras de construção.
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Jorge Hessen 1977 |
Foram realizados muitos almoços fraternos, e exibição de filmes infantis no cine Karim para arrecadação dos recursos, porém, durante a edificação dos prédios, não se estava conseguindo cumprir o cronograma pactuado junto à Terracap, motivo pelo qual o lote deveria ser devolvido ao governo. Por esse motivo Jorge Hessen decidiu fazer uma campanha junto ao Presidente da FEDF, Paulo de Carvalho e do Professor da UnB José Jorge e ambos fizeram uma rateio junto aos servidores do Senado Federal e conseguiram os recursos financeiros para o término dos blocos inacabados.
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Eli, Jorge Hessen e Paulo |
Logo após garantir os recursos para término da obra, Jorge Hessen conseguiu outra dádiva divina para o PAE. Em conversa com sua amiga Higínia, uma espanhola muito querida, ficou sabendo de uma robusta doação do Cônsul do Uruguai destinada ao C.Espírita "X". Jorge convenceu sua amiga a intervir para dividir tal doação com o PAE e logrou êxito. Com os recursos doados pelo Consul uruguaio, Jorge, então tesoureiro do PAE, foi pessoalmente à Terracap e recebeu a documentação de quitação definitiva do saldo devedor da área especial número 2 da QNM 40 Área Especial.
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